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Mostrando postagens de 2012

Por quê? (314) Salve, 2013.

Cláudio Amaral O ano que está a acabar foi muito bom. Bom demais. Mas, sinceramente, espero que o Ano-Novo seja ainda melhor. Muito melhor. O ano de 2012 foi muito bom porque me permitiu visitar novamente a parte da família que vive nos EUA: a Filha Cláudia, o Genro Márcio Gouvêa e os netinhos Beatriz e Murilo. Fomos eu e minha Sueli Bravos do Amaral e lá ficamos por inesquecíveis 141 dias, ou seja, quase 5 meses. Naquele período vi todos os jogos do meu TIMÃO, o bão. Às vezes em vídeo-tape, porque a Globo Internacional tem critérios que eu não consigo entender e sempre deu preferências a times de categoria inferior e duvidosa, como os mineiros, sul-rio-grandenses e, em especial, os cariocas. Raramente os paulistas, os melhores do futebol profissional do Brasil, são escolhidos para aparecer ao vivo. Felizmente, os jogos do Todo-Poderoso TIMÃO na Copa Liberta-As-Dores foram mostrados ao vivo pela www.foxdeportes.com . E aí foi só alegria, porque ganhamos a compet

Por quê? (313) Perdão, Senhor!

Cláudio Amaral Hoje, Natal de 2012, é dia de pedir “Perdão, Senhor”. Perdão, Senhor… pela minha impaciência para com os meus semelhantes. Perdão, Senhor… pelo meu comportamento indevido no trânsito. Perdão, Senhor… pelas vezes em que julguei a quem eu não deveria (e não tinha o direito) de julgar. Perdão, Senhor… por todas as vezes em que eu disse não para as pessoas a quem eu deveria ter dito sim . Perdão, Senhor… pelas vezes em que tive inveja de pessoas mais inteligentes, mais cultas, mais viajadas, mais ricas e mais poderosas do que eu. Perdão, Senhor… pelas vezes em que faltei com a devida educação e respeito para com minha companheira de mais de 40 anos, para com meus filhos e minha filha, minhas noras, meu genro, meus netinhos queridos, meus sobrinhos e sobrinhas, meu saudoso irmão e minhas irmãs, minha sogra (que é mais mãe do que sogra), meu saudoso sogro, minha saudosa mãe, meu saudoso pai, meus tios e minhas tias, meus saudosos avós… etc.

Por quê? (312) Paz no Natal, Senhor!

Cláudio Amaral Um Amigo de infância, que eu não via há muito tempo – há anos, mais precisamente – fui reencontrar de surpresa na manhã deste domingo. Nos reencontramos no interior da Paróquia Santa Rita de Cássia, na Rua Dona Inácio Uchoa, na Vila Mariana, zona sul da Capital paulista. Surpresa. Alegria. Abraços. Afinal, a última vez que nos vimos foi em frente da Igreja Matriz de Santo Antonio, na pequena e querida cidade de Adamantina, onde nasci no dia 3 de dezembro de 1949. - Eu também nasci em Adamantina , ele me disse tão logo relembrei o nosso encontro anterior. - Nasci e fui batizado em Adamantina , ele me acrescentou. Eu não soube dizer a ele, naquele exato momento, poucos minutos antes das 11 horas da manhã, onde foi que eu recebi o batismo. Mas certamente foi lá mesmo, em Adamantina e na Matriz de Santo Antonio. Isto posto, combinamos que assistiriamos a Celebração da Missa lado a lado. Cumprimentamos o Frei Cristiano Zeferino de Faria, Pároco

Por quê? (311) – SÃO PAULO EM 2040

Cláudio Amaral Na sala, a televisão deu a notícia e ela, na cozinha, desdenhou. Também na cozinha, ele fez cara de sério, como quase sempre. O casal era assim: ela duvidava de tudo e ele acreditava em quase tudo. Ela nunca acreditara nas promessas do PT e saia logo criticando. Ele tinha por princípio acreditar para depois criticar ou aplaudir, conforme o caso. Eles sempre votaram na oposição situada mais ao centro. Primeiro, no MDB, o Movimento Democrático Brasileiro de Ulisses Guimarães, Tacredo Neves, Franco Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso. Depois, no PMDB. E nos últimos tempos no PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, desde que Montoro, Covas e FHC resolveram romper com os antigos parceiros, deixando de lado e à própria sorte gente como Orestes Quércia, Michel Temer e outros. Nas últimas eleições municipais, aquelas que elegeram prefeito um filiado ao PT e derrotaram o candidato do PSDB, eles ainda votaram no mesmo concorrente, José Serra. M

Por quê? (310) – De pai para filho (e vice-versa)

Cláudio Amaral Filmes memoráveis e inesquecíveis. Filmes históricos. Filmes que representam lições de vida. Assim costumam ser os filmes biográficos. Assim são filmes como Dois Filhos de Francisco e Gonzaga – De Pai para Filho . Fiquei emocionado e chorei (e muito) ao ver essas duas películas nacionais, ambas dirigidas por Breno Silveira: Dois Filhos de Francisco em Franca (SP), em fins de 2005, quando eu trabalhava para o diário Comércio da Franca, e Gonzaga – De Pai para Filho no início da noite de quinta-feira (15 de novembro de 2012). Em ambos eu estava ao lado da minha Sueli Bravos do Amaral, mas não posso falar por ela; só por mim. Dois Filhos de Francisco me emocionou muito porque a história de Zezé Di Camargo e Luciano tem tudo a ver com a minha, especialmente na chegada a São Paulo. Eles vindo de Goiás e eu de Adamantina, no Interior paulista. Passamos, tanto eles quanto eu, por dificuldades que não esqueceremos jamais e que passaram, passam e passarão milh

Por quê? (309) – Viajando nos livros (4)

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O Petróleo foi editado nos EUA em 1990 e no Brasil em abril de 1993 Cláudio Amaral O Petróleo – Uma história da ganância, dinheiro e poder é mais uma obra valiosa que encontrei neste primeiros dias de outubro de 2012, quando me ocupei da reorganização da minha biblioteca particular. Escrito por Daniel Howard Yergin, “uma das principais autoridades mundiais em negócios petrolíferos”, este livro não me custou um tostão sequer. Chegou às minhas mãos por acaso, num sábado qualquer de 2009, em Santos. Eu era Editor-Executivo do jornal A Tribuna e morava na Avenida Dr. Epitácio Pessoa, quase no Canal 6. Exatamente em frente ao prédio em que eu residia com minha Sueli Bravos do Amaral, foram morar os Amigos Mario Evangelista (meu colega de jornal) e Mônica Ribeiro (a mulher dele, ambos pais das lindas Mariana e Marcela). Em visita a eles, numa manhã ensolarada, me vi frente a frente com uma pilha de livros que estavam sendo descartados por Mario. Comecei a examina

Por quê? (308) – Viajando nos livros (3)

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Adriana Moreira (segunda da esquerda para a direita) em Portugal, em 2003 Cláudio Amaral Almyr Gajardoni, Carlos Brickmann, Sérgio Leitão, Carmo Chagas e Adriana Moreira. Esses foram cinco dos muitos Amigos que reencontrei na reorganização da minha biblioteca pessoal, nestes primeiros dias de outubro de 2012. Todos são Jornalistas. O Jornalista Almyr Gajardoni foi meu colega de Redação na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, onde fomos comandados por dois Amigos: Carlos Conde e Sérgio Kobayashi. O primeiro era vice-presidente. O segundo, diretor-presidente. Ambos nos deram todo apoio necessário ao bom desempenho das nossas funções e à produção e edição de 15 diários oficial, de segunda-feira a sábado, mais a revista D. O. Leitura , entre outras publicações. Reencontrei Almyr Gajardoni pelo livro que ele editou em 2002, durante o nosso período de trabalho na Imprensa Oficial: Idiotas & Demagogos – Pequeno Manual de Instruções da Democracia . Com apresentaçã

Por quê? (307) – Viajando nos livros (2)

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Cláudio Amaral Revendo e reorganizando minha biblioteca pessoal, nestes primeiros dias de outubro de 2012, contei mais de duas centenas de livros. São publicações selecionadas entre milhares de obras que li desde que aprendi a dominar as letras e as palavras, no início dos anos 1950. Mas tenho uma muito especial. Uma relíquia que não manipulava há tempos, muito tempo: Marilia – Monografia pelo Professor Glycerio Póvoas , que me foi dada pelo Amigo Toninho Netto. No dia 26 de outubro de 1970, quando eu estava por completar dois anos em Marília, Toninho Netto me fez a seguinte dedicatória: “Ao meu Amigo Cláudio Amaral, uma recordação do Setor de Relações Públicas da P. M. M.” Marilia – Monografia pelo Professor Glycerio Póvoas é uma obra datada de 1947, ou seja, foi editada dois anos antes do meu nascimento (3 de dezembro de 1949, em Adamantina). Tem 187 páginas – mais quatro capas e contra-capas – e foi um trabalho financiado pelo Serviço de Estatistica da Prefeitura

Por quê? (306) – Viajando nos livros (1)

Cláudio Amaral Livros, livros e mais livros. Estou cercado pelos meus livros. São livros de Jornalismo, principalmente. Mas tenho igualmente romances e mais romances. Biografias, também. E livros de História ? Sim, também publicações a respeito da nossa História. Ah… tenho livros escritos por brasileiros e estrangeiros. Livros em Português, Espanhol e… até em Inglês (que eu trouxe na viagem de quase cinco meses que fiz pelos Estados Unidos) . Entre os nativos do Brasil possuo obras de escritores famosos e outros nem tanto: Jorge Amado, Pery Cotta, Gilberto Dimenstein, Alzira Alves de Abreu, Moacy Cirne, Eduardo Velozo Fuccia (meu colega na Redação d’A Tribuna de Santos), Eduardo Martins (o melhor chefe que tive no Estadão), Gilberto Lorenzon (Amigo desde os tempos em que eu editava a revista A Verdade), Clóvis Rossi (que conheci no Estadão e com quem trabalhei depois na Folha de S.Paulo), Ricardo Kotscho (outro dos tempos do Estadão), Samuel Wainer, Carlos Guilherme Mot

Por quê? (305) – Respeito, alegria e boa vontade.

Cláudio Amaral Voltei ao Brasil há uma semana. Vim apreensivo. Temia pelas diferenças de comportamento que iria encontrar aqui depois de quase cinco meses num país de Primeiro Mundo e numa região absolutamente civilizada e onde o povo é no mínimo disciplinado. Mas vejo que meus temores eram infundados. Para quem ainda desconhece, informo que estava nos Estados Unidos. E que por lá fiquei de 8 de maio a 24 de setembro de 2012. Fiquei precisamente na Virgínia, o primeiro Estado do país de Barack Obama, Martin Luther King, da Família Kennedy, dos Rockfeller, de Frank Sinatra e de um dos meus maiores ídolos no campo profissional em que atuo desde 1º. de maio de 1968: o Jornalista Gay Talese. Baseado em Ashburn Village, a 15 minutos do Aeroporto Internacional de Washington DC e a 40 minutos da capital daquele país, visitei toda a região e mais a famosa Virgínia Beach, na costa leste, banhada pelo nosso Oceano Atlântico, o mesmo que banha a costa brasileira. Eu só, nã

Por quê? (304) – Até 2013, com a graça de Deus.

Cláudio Amaral Estamos a caminho do Aeroporto Internacional Dulles, em Washington DC, capital dos EUA. Minha Sueli, nosso genro e Amigo Márcio Gouvêa (marido da nossa Cláudia e ambos pais dos nossos netinhos Beatriz e Murilo) e eu. Temos voo direto para o Aeroporto Internacional Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos. Irei – sim, pelo menos eu – com o coração nas mãos e cheio de vontade de voltar logo. Amei tudo o que fiz aqui em Asburn Village desde 8 de maio de 2012. Aqui frequentei o ESOL Conversation Groups na Ashburn Library, destinado a visitantes estrangeiros e interessados em praticar uma segunda língua, o Inglês. Aqui pude praticar a condução de veículo automático, que no Brasil havia dirigido apenas uma vez. Aqui aprendi a pilotar com o uso de GPS, sistema que nunca usei na minha terra. Aqui voltei a andar de bicicleta e pela primeira vez conduzi uma com marchas. Aqui conheci gente diferente, entre estadonidentes, espanhóis, mexicanos, peruanos, polon

Por quê? (303) – Only English (final)

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Professor John (ao centro, de camisa azul) e a turma do ESOL de 20/9/2012 na Ashburn Library Cláudio Amaral Quatro noites antes de pegar o rumo de casa, novamente, encerrei minha participação numa das experiências mais ricas dos meus 62 anos, 8 meses e 17 dias: a frequência nas últimas 20 aulas do ESOL Conversation Groups, na Ashburn Library, uma das unidades da www.library.loudoun.gov , o departamento de bibliotecas públicas do governo do condado de Loudon, Virgínia, EUA. Tive três Mestres nesta experiência inédita: Bob Eland, Laura e John, todos voluntários na Ashburn Library. O objetivo do grupo é promover uma conversação informal para pessoas não nascidas nos EUA e querem praticar a língua inglesa como um segundo idioma. Bob, um senhor peso-pesado, nos animou nas conversas de terça-feira à noite, em geral das 19h às 20h. Nas poucas vezes que ele esteve impedido de comparecer foi substituido pela jovem Laura, formada em Biologia em nível superior. John, um senh

Por quê? (302) – De volta à realidade brasileira

Cláudio Amaral Jamais fiquei fora de casa por tanto tempo. Nunca aproveitei tão bem uma viagem como esta que fizemos, minha Sueli e eu, tanto a nível nacional quanto internacional. Até porque Ashburn é uma localidade planejada, muito bem arborizada, bem administrada e está numa região – London County – das mais agradáveis dos EUA e do mundo. Saimos de casa, na Aclimação, São Paulo, Brasil, na noite de sete de maio de 2012. E chegamos aos Estados Unidos na manhã do dia seguinte. No Aeroporto Internacional de Washington (Washington Dulles, que tem esse nome em homenagem ao ex-secretário de Estado John Foster Dulles – 1888/1959),  fomos recebidos por Márcio Gouvêa e pela pequena Beatriz, que nos levaram para Ashburn Village, no mesmo Estado da Virgínia ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Virginia ), onde estamos até hoje na companhia também da filha Cláudia e o pequeno Murilo. A região nós já conheciamos porque aqui estivemos por 58 dias em 2011, de 19 de setembro a 16 de novem

Por quê? (301) – Desde 1971

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Eu e minha Sueli estamos casados desde 5 de setembro de 1971 Cláudio Amaral Cinco de setembro é uma data especial para minha Sueli e para mim também. Neste dia, em 1971, nos casamos na Capela do Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Rua Pernambuco, em Marília, Interior do Estado de São Paulo. Desde então nunca mais nos separamos. Brigas? Sim, tivemos poucas. Mas podes crer: foram bem poucas. E nada que nos obrigasse a dormir separado e a ficar sem nos falar. Em 15 de julho de 1971, dia em que nos conhecemos, eu era – taxativamente – um caipira de Adamantina, também no Interior paulista. Filho de tintureiro e dona de casa, só não era mais xucro, rude, bronco, porque botara na cabeça que iria ser Jornalista. Sim, Jornalista com J (maiúsculo). E por conta disso lia muito: jornais (ainda que de dias passados), revistas e livros. Ouvia rádio o dia todo. Sueli era moça esclarecida. Bem mais do que eu. Estudava no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em frente a casa dela, na A

Por quê? (300) Mudança de estação

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No outono as árvores ficam amareladas e liberam suas folhas Cláudio Amaral O tempo já está a mudar aqui em Ashburn, Virgínia, nos Estados Unidos. Mudando do Verão para o Outono, embora, oficialmente, a nova estação tenha data de chegada marcada para o dia 21 de setembro. Quando aqui chegamos, minha Sueli e eu, no dia 8 de maio de 2012, este lado dos EUA – e em geral todo o Hemisfério Norte – estava em plena Primavera, a estação das flores, que começou no dia 21 de março e foi até o dia 20 de junho. Foi um Verão dos mais quentes. As temperaturas passaram dos 40 graus centígrados. Por vezes chegaram aos 45. Por consequência, tivemos tempestades fortíssimas. Poucas mas fortes, com chuvas e ventos que danificaram muitas árvores aqui pelos lados de Ashburn Village, onde estamos hospedados. Inclusive uma árvore linda que existia no quintal de nossa residência temporária e que caiu na noite de 29 de junho de 2012. Na ocasião, registrei na minha página do Facebook: “

Por quê? (299) Carteira de Habilitação Internacional

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Meus documentos: CHI, Passaporte e CNH (por Sueli Amaral) Cláudio Amaral Alegria, alegria, alegria: acabo de receber aqui em Ashburn Village, Virgínia, EUA, a minha Carteira de Habilitação Internacional. É o documento que me faltava para continuar dirigindo por todas as vias públicas daqui, onde Sueli e eu estamos desde o dia 8 de maio de 2012. Tentei tirar a mesma CHI no Brasil antes de vir para os EUA, mas o Departamento de Trânsito (Detran) do Governo do Estado de São Paulo ignorou solenemente meu pedido de informação. Eu queria a relação dos países em que valia a Carteira Internacional oferecida por aquele órgão estatal, porque, se não valesse nos EUA, eu não teria razão para pedir a emissão da CI. Até hoje não recebi resposta. Vim sabendo que poderia dirigir com a mesma CNH do Brasil por apenas três meses, ou seja, até 8 de agosto de 2012. E assim fiz, graças às gentilezas da filha e do marido dela, que, entre outras bondades, me empretaram o carro e facilitara